O Investimento Estrangeiro Direto (IED) é uma prática que ocorre há muito tempo e contribui com a economia nacional. O IED é a aquisição de participação no capital social de empresa brasileira por investidor, seja pessoa física ou pessoa jurídica, não residente no país ou com sede no exterior, com objetivo específico de investimento.
O IED, por ser um investimento de longo prazo, estimula o crescimento das empresas, proporciona melhorias em produtividade, rentabilidade, geração de riquezas e empregos. Diferentemente do investimento especulativo, que abandona o mercado financeiro do Brasil frente a qualquer imprevisto ou pequeno sinal de complicação.
Entre as modalidades mais comuns, o Investimento Estrangeiro Direto pode ser feito por meio de abertura ou expansão de empresas, fusões e aquisições, ou reinvestimento de lucros auferidos em operações no exterior. O IED pode ser usado na construção de novas instalações, aquisições e fusões, reinvestimento de lucros obtidos no exterior e empréstimos entre empresas do mesmo nicho. As startups são bons exemplos de empresas que recebem investimentos estrangeiros diretos.
A participação de capital estrangeiro é vedada em atividades envolvendo energia nuclear, na assistência à saúde, em serviços de correios e telégrafos e lançamentos ou comercialização de bens da indústria aeroespacial.
Há restrições na aquisição de terras rurais e em áreas de fronteira, instituições financeiras, exploração de serviços aéreos públicos, propriedade de jornais, rádio, televisão, revistas e outras publicações e no setor de mineração.
O Investimento Estrangeiro Direto oferece um fluxo de saída de exportações maior e, antes mesmo do ingresso no país, deve, obrigatoriamente, ser registrado no Banco Central para garantir a transparência de todas as ações. A quantia de investimentos em cada setor e os dados são publicados pelo BC no Relatório de Investimento Direto.