Abilio Diniz, que morreu no mês de fevereiro, aos 87 anos, foi um dos empresários de maior sucesso no Brasil. Ele ocupava a 31ª posição no ranking de bilionários da revista Forbes no País, com uma fortuna estimada em US$ 2 bilhões.

Além de ser um visionário nos negócios, Abilio também esteve na vanguarda ao criar, em 2006, uma holding patrimonial chamada Península Participações para gerir seus bens e investimentos. Anos depois, também criou o Instituto Península, que faz investimentos na área de educação. “A Península é uma investidora institucional e conta com uma estratégia de investimento sólida, com olhar de longo prazo”, declarou a holding em nota, após a morte de Abilio.

Com o passar dos anos, a Península se tornou uma holding de investimentos que administra os recursos da família Abilio Diniz, além de ativos de terceiros, com capital próprio de longo prazo e amplo conhecimento local e setorial.

O que é e como funciona uma holding?

A holding é uma empresa que tem como principal atividade deter ativos em outros negócios, que podem, ou não, estar no mesmo setor de atuação. Mais recentemente, a holding tem sido uma excelente estratégia para administrar o patrimônio familiar, como fez Abilio Diniz, além de propiciar uma redução tributária e um planejamento sucessório eficiente e simplificado.

Com a holding é possível evitar processo de inventário, conferindo maior proteção ao patrimônio familiar, afastando-o dos riscos da atividade empresarial da família. Uma holding patrimonial não realiza transações comerciais, concentrando-se na administração do patrimônio. Ela é composta por ativos de outras companhias, como ações, direitos autorais, títulos, patentes, imóveis, marcas registradas, entre outros.