Pensar no futuro do seu patrimônio é essencial. Alguns famosos que não pensaram nisso, deixaram um problema para os familiares após a morte. Como é o caso da briga envolvendo o patrimônio do apresentador Gugu Liberato. Falecido em novembro de 2019, estima-se que Gugu tivesse um patrimônio na casa de R$ 1 bilhão.

A briga entre os herdeiros deixou o filho mais velho do apresentador de um lado e as filhas gêmeas de Gugu do outro. Elas tomaram partido da mãe, que não havia sido incluída no testamento e procurou a Justiça para comprovar uma união estável e ter direito a parte da fortuna. Já a família de Gugu deseja que seja cumprido o testamento original, que não incluía a mãe dos filhos do apresentador. A briga na Justiça ainda está longe de ter um fim.

No caso dos herdeiros da apresentadora Hebe Camargo, não houve briga, mas também é incomum que se chegue a acordos tão amigáveis para todas as partes sem uma disputa judicial. Após a morte de Hebe em setembro de 2012, seus bens foram divididos entre seu filho e o sobrinho, que cuidou de sua carreira durante 17 anos. O sobrinho faleceu de Covid em 2021 e o filho da apresentadora decidiu oficializar a divisão do que restava do patrimônio com a viúva e colocar a mansão de Hebe à venda. Porém, todos os acordos feitos de boca.

Os herdeiros de Gugu não teriam tantos imbróglios e o filho da Hebe teria mais segurança se os artistas tivessem pensado no futuro do patrimônio por meio de uma holding patrimonial. Ela facilita a transferência do patrimônio para as próximas gerações, definindo previamente a divisão dos bens e evitando conflitos familiares. Além disso, permite a utilização de instrumentos jurídicos como usufruto e cláusulas de incomunicabilidade, impenhorabilidade e inalienabilidade para proteger o patrimônio dos herdeiros.

Uma holding patrimonial também pode oferecer outras vantagens, como a simplificação da gestão do patrimônio, a facilitação da internacionalização de investimentos e a proteção contra credores. É uma das melhores medidas para quem busca assegurar o futuro do próprio patrimônio.